Lucian Freud
A
fronteira agora é o corpo
esse
velho arcabouço
de
onde aflora a face
do
que não se nomeia
O
limite agora é o corpo
que
soletra o silêncio das paredes
dos
espelhos sem rosto
do
quarto desabitado
da
sala vazia
sussurro
que ilumina
além
de toda palavra
O
corpo
esse
pêndulo de assombros
em
que o exílio é asa para o nada
viagem
entre o abismo
e a
floração dos incêndios
Alexandre
Bonafim e André Setti
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